quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Paciência, amigo, parente, filhos, e netos

Faz algum tempo que não escrevo, acho que o passar deste tempo me fez ficar preguiçoso e meio sem vontade, só que os sentimentos fluem constantemente em mim e, hoje, revendo fotos antigas comecei a reviver os amores que se foram, os amores que chegaram, os amores que nos sustentam.
A melancolia toma conta e se mistura à tristeza, à saudade, à alegria como um caldeirão sendo mexido, misturando-se tudo no caldo da vida.
Dizer que são muitos anos não acho, dizer que passaram rápido também não acho, dizer que foram vividos sim, tenho certeza, os erros e os acertos se somaram e fizeram de mim o que sou hoje, ainda precisando ser burilado pela vida mas com muito mais paciência para entender a família como um todo e como pequenas individualidades, principalmente nos mais próximos, esposa, filhos, netos, genros.
E os amigos, quanta saudade até mesmo daqueles que não consigo mais ter a imagem na memória, acho que por isto os sinto mais, imagens diluídas que são parte de mim, do meu todo mas não consigo ver, não consigo mensurar, é como se estivessem já agregados em meu eu, não havendo mais a necessidade de permanecerem focados, são os tijolos que me construíram que a argamassa da vida cobriu.
Os que permanecem aparecendo na memória sãos os que ainda me ajudam a completar a vida.
Interessante o poder que a imagem tem em nos proporcionar estes sentimentos, vi fotos de toda a família, senti saudades de todos os que se foram , mas que estão abrindo nossos caminhos em espírito e amor, vi fotos de festas, de viagens, de nascimentos, quase pude lembrar conversas e cantos e músicas, o som como um a coisa viva entrava em meu cérebro e cada soluço, e cada riso me diziam - "tua vida é farta" – " tua vida é rica" – "tua vida é plena".
Este desabafo é uma projeção do amor que sinto por vocês, que estão presentes na minha vida.

Beijos e abraços

Jones