quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Da Luli, outra sobrinha muito querida


Sonia querida,

Não tenho palavras para expressar a minha emoção nesses quatro dias em Belém. Tentei traduzir um pouco ao meu sogro, mas vou poupá-la de muitas linhas, todas emocionadas.

Eu é que tenho de agradecer demais! Tudo foi muito especial -- para mim, para os meus filhos e para o Marcos (que, aliás, merece muitos puxões de orelha por não ter me levado para Belém antes!).

Eu me alimentei do astral da festa e voltei para o meu canto renovada. Fiquei emocionada com a viagem no tempo das fotos e amei conhecer histórias e personagens da nossa família. Adorei a cidade e, claro, a comida -- mas o principal tempero de tudo foi o carinho que recebi.

Foi bom demais ter ficado esses dias, ainda que por poucos momentos, com tanta gente querida, de tantos lugares diferentes. E, depois de tanto tempo, ter reencontrado você, Jones, Ana Célia, Cristine, as meninas dela, Claudia, seus filhos (que eu vi pequeninos no meu casamento) e Armandinho com toda aquela alegria. Aliás, o Arthur está se sentindo próximo do Armandinho como se o tivesse conhecido a vida inteira!!!

E claro: adorei ter conhecido o famoso tio Armando. Que figura é o seu pai! Agora entendo a fascinação de todos daqui. Mas, confesso, meu coração foi especialmente tocado pela tia Dalva ou Dalvinha, como ela me pediu para chamá-la. Se eu pudesse, passaria toda semana, pra não dizer todo dia, aí na sua casa, só pra ganhar aquele dengo que ela me deu discretamente, sentadinha em sua cadeira. Conversa boa, cabeça ótima e uma classe de rainha. Em minutos de convivência, Dalvinha se tornou uma de minhas tias prediletas (calma, tia Celina, a sra. também está na minha lista das mais-mais!). Mande muitos beijos para tia Dalva e diga que -- perdão! -- o sacana do Armandinho não me entregou a maniçoba congelada. Até o último instante eu tive a esperança de que ele aparecesse para entregar a minha porção e saí de Belém salivando. Aqui, ninguém faz maniçoba,não! Muito menos a receita especial que ela me descreveu -- algo, aliás, que ainda não provei, só comi maniçoba de restaurante, coitada de mim... Mais um motivo para eu voltar, né?

Um beijo muito carinhoso,

Luli

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