

Brasília, 13 de maio de 2005
Maria Eduarda e Marcelo,
Queridos netos, vê-los através de ecografias me dava a sensação de poder abraçá-los, acarinhá-los, confortá-los.
Furar as paredes de seu quarto para colocar quadros e sacolas me mostrava o quão perto vocês já estavam de nós.
Ouvir Sheylinha conversando com vocês me trazia para perto como se já estivessem conosco e não protegidos pela barriga de sua mãe.
Sabem, um dia, vocês lerão esta e as outras cartas escritas para consagrar o dia do chá de fraldas e, com isto lembrarão de nós e nos conhecerão um pouco mais.
Falar de amor, carinho, compreensão e família faz parte da criação, da formação e da própria existência de todos nós.
Sintam-se sempre amados, sintam-se sempre bem vindos; momentos haverão em que isto parecerá difícil mas, estes momentos mostrarão mais ainda o quanto o amor preva-lece sobre toda e qualquer atitude.
Nossos braços estarão sempre prontos para aconchegá-los e nossos pensamentos estarão sempre voltados para ensiná-los.
Nós amamos vocês
Sejam benvindos.
Jones Hesketh Neto.
Vô, vovô, bôba (como chama a Paulinha querida) e qualquer outra forma que queiram
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