quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Monica e Pedrão de Curitiba dois corações belíssimos


Querida Sônia,

O grande prazer foi nosso.

Assino em baixo de tudo que já foi dito. Você é uma filha que gostariamos de merecer... O tempo aí foi curtissimo para poder curtir tudo que desejavamos, mas VALEU MUITO cada momento!

Obrigada a voces, especialmente a você, por ter nos proporcionado esta oportunidade impar. Encontrar tantas pessoas queridas e conhecer tantas outras - poder se orgulhar por fazer parte de uma família maravilhosa. Admiro cada vez mais a familia Porto de Oliveira Hesketh - de dogmans retos e pragmaticos. É maravilhoso poder participar desta familia que realmente acolhe, valoriza e ama o ser.

Estou com inveja da Luli, eu não pude aproveitar nem um pouquinho a sabedoria e classe da tia Dalva, coisas que realmente marcam, pois das poucas vezes que a encontrei e conversamos, é como me lembro dela - a sua imagem é perfeitamente descrita pela Luli.

O Pedro conversou bastante com o tio Armando e voltou encantado com a lucidez e o bom papo. Um pouco triste pela distância, que desejamos diminuir - virtualmente, e sempre que possível pessoalmente.

A cidade é linda!!! Tudo bem, fui turista... (não posso falar de viver aí)

Juntando tudo: foi um dos grandes momentos da vida - aqueles que servem de alimento para alma e nos tornam pessoas felizes!

Obrigada por tudo isso e por vc ser tão especial e dividir conosco.

Bjs!

Mônica

Ana Célia para Luli


Luli,
adorei suas palavras, tão carinhosas com todos nós e mais ainda, pelo carinho com a Dalvinha.
Estou remetendo cópia para a minha turma para eles conhecerem um pouco de voce.
BJS
Ana Célia

Da Luli, outra sobrinha muito querida


Sonia querida,

Não tenho palavras para expressar a minha emoção nesses quatro dias em Belém. Tentei traduzir um pouco ao meu sogro, mas vou poupá-la de muitas linhas, todas emocionadas.

Eu é que tenho de agradecer demais! Tudo foi muito especial -- para mim, para os meus filhos e para o Marcos (que, aliás, merece muitos puxões de orelha por não ter me levado para Belém antes!).

Eu me alimentei do astral da festa e voltei para o meu canto renovada. Fiquei emocionada com a viagem no tempo das fotos e amei conhecer histórias e personagens da nossa família. Adorei a cidade e, claro, a comida -- mas o principal tempero de tudo foi o carinho que recebi.

Foi bom demais ter ficado esses dias, ainda que por poucos momentos, com tanta gente querida, de tantos lugares diferentes. E, depois de tanto tempo, ter reencontrado você, Jones, Ana Célia, Cristine, as meninas dela, Claudia, seus filhos (que eu vi pequeninos no meu casamento) e Armandinho com toda aquela alegria. Aliás, o Arthur está se sentindo próximo do Armandinho como se o tivesse conhecido a vida inteira!!!

E claro: adorei ter conhecido o famoso tio Armando. Que figura é o seu pai! Agora entendo a fascinação de todos daqui. Mas, confesso, meu coração foi especialmente tocado pela tia Dalva ou Dalvinha, como ela me pediu para chamá-la. Se eu pudesse, passaria toda semana, pra não dizer todo dia, aí na sua casa, só pra ganhar aquele dengo que ela me deu discretamente, sentadinha em sua cadeira. Conversa boa, cabeça ótima e uma classe de rainha. Em minutos de convivência, Dalvinha se tornou uma de minhas tias prediletas (calma, tia Celina, a sra. também está na minha lista das mais-mais!). Mande muitos beijos para tia Dalva e diga que -- perdão! -- o sacana do Armandinho não me entregou a maniçoba congelada. Até o último instante eu tive a esperança de que ele aparecesse para entregar a minha porção e saí de Belém salivando. Aqui, ninguém faz maniçoba,não! Muito menos a receita especial que ela me descreveu -- algo, aliás, que ainda não provei, só comi maniçoba de restaurante, coitada de mim... Mais um motivo para eu voltar, né?

Um beijo muito carinhoso,

Luli

Da carinhosa Nanda, fã de carteirinha do Armandão


Querida Sonia
De minha parte, foi um dos momentos mais especiais de minha vida.
Muita emoção, muita.
Você é uma filha maravilhosa.
E meu tio, muito amado por mim.
Beijos
Nanda

Resposta de Tito e Rita


Sônia querida.

Nós é que nos sentimos privilegiadíssimos e felizes de podermos estar aí com todos vocês, em volta do Armando. Ninguém mais do que ele merecia essa homenagem.

Obrigado a vocês, pela carinhosa hospitalidade!

Beijos.

Rita e Tito

Agradecimento da Sônia


Queridos,
Obrigada é muito pouco diante da felicidade que vcs propiciaram a todos nós e especialmente
ao papai...Sair de suas Cidades, largar suas ocupações, fazer despesas, aguentar esse calor maluco, só pode ser produto de um amor muito grande ao Armandão ...quando penso em todos os momentos que passamos juntos, ainda me emociono muito..
Foram dias corridos, exaustivos, mas repletos de muito amor, alegria e felicidade...o amor entre os membros de nossa família estava presente em cada abraço, cada riso, cada palavra e cada lágrima derramada.....
Eu me orgulho muito de fazer parte dessa família maravilhosa....
Por favor não esqueçam de mandar as fotos, eu não registrei nada...
Bjs
Sonia

90 anos do Armandão






Meu pai fez 90 anos e este dia movimentou nossa família de uma forma fantástica, Ana Célia e eu fomos para Belém levando filhas genros e netos (10), Tito saiu de São Paulo com mais 13, Rio de Janeiro mandou 4, Minas Gerais 2, Curitiba 5, Campinas 2 e mais alguns que me escapam.
A festa foi programada para o buffet "Rufinos", em Belém, no sábado 22.08.2009, mas antes disto as programações foram intensas, alegres e barulhentas.
No dia 20 a turma reuniu na casa do Armandão e da Dalvinha , eram 30 pessoas em duas salas calorentas, como só sabem ser as salas da casa do papai, que riam se abraçavam, conversavam, trocavam informações sobre a vida de cada um, as crianças corriam se espalhavam nos sofás e os dois Armandão e Dalvinha sempre com um sorriso, recebendo abraços, carinhos e mimos de todos, Sônia(minha irmã), serviu sorvetes de cupuassu, bacuri, taperebá e tapioca acompanhados de biscoitinhos de castanha do Pará, foi um fecho divino para a noite de alegria.
Sônia foi a mola mestra dos festejos, ela organizou tudo que dizia respeito aos envolvimentos do aniversariante e da Dalvinha, com a família e amigos.
No dia seguinte fomos premiados com um passeio de barco, organizado pela Maria Alice que juntou 109 pessoas da família que conversavam, assistiam a um belíssimo espetáculo de danças típicas (carimbó), e apreciavam a paisagem da cidade de Belém, Mercado do Ver-o-Peso e o sol se pondo por trás da ilha das onças, inesquecível por todos os motivos, principalmente poque se soma a tudo isto o rever os primos, seus filhos e netos.
No sábado a festa, marcada para as 12:00 horas no salão do Rufino que diga-se é muito bonito, com móveis e peças antigas de rara beleza, cujos donos Rufino e Fátima ficam atentos a tudo que ocorre no salão não deixando que nada ocorra que possa empanar o brilho da festa.
O aniversariante chegou às 11:00 horas e a turma começou a chegar em seguida, foram mais de 150, que encheram as mesas de conversa e alto astral.
Nunca vi o Armandão e a Dalvinha com tanta disposição, receberam a todos com sorrisos, agradecimentos e cumprimentos, o pai estava alegre mesmo.
Ele fez questão de convidar toas as pessoas que se envolveram em sua vida, taxistas, secretárias, parentes, médicos, amigos de várias fases de sua vida o que aumentou o reconhecimento de todos à capacidade que ele e a Dalvinha tem de reconhecer aqueles aos quais estão ligados.
A família, que envolve os Hesketh, os Porto de Oliveira, os Martins, os Meira, os Folha e todos os agregados, fazia a movimentação e transitavam em volta dos dois como abelhas em volta das flores.
Eu deveria fazer uma oração de abertura só que a emoção foi tanta que falei um monte de coisas e a oração mesmo ficou para de noite, em agradecimento pelo dia fantástico, e apresentei a GIGI que nos brindou com histórias do Vovô Jones e da Vovó Leonor que nos fizeram rir e deram o tom da festa, em seguida o Tito fez uma apresentação sobre o aniversariante que comoveu a todos e em seguida assistimos um video de fotos da família, feito pelo Lucas com assessoria da Sônia,com destaque para o aniversariante, que nos levou ao passado e aos momentos de felicidade que todos vivemos.
Em seguida serviram o almoço que estava perfeito, carangueijo refogado, farofa, arroz paraense(no tucupi, com camarões e jambú), filé ao molho madeira e outras iguarias, a mesa de sobremesas era de babar, tinha um creme de cupuaçu que desmanchava na boca.
Às 15:30 mais ou menos Armandão e Dalvinha se retiraram e nós ficamos dançando e festejando aqueles dias maravilhosos em que a família se envolveu, unida pelo afeto ao Armando Hesketh, que posso chamar sem susto de patriarca da família, por tudo que fez por todos nós em algum momento de nossas existências.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Irmão

Armandinho,

Irmão mais novo, senhor músico, tem composições de todos os tipos e trilhas sonoras para teatro.

Uma das canções mais expressivas que compôs e que foi gravada pelo quinteto violado chama-se "Amazônia" que vale à pena ser ouvida, com introdução e tudo, é um grito pela floresta.

Uma das trilhas mais gostosas que ele criou foi para a peça "Ver de ver-o-pêso", músicas alegres que cantam todas as peculiaridades da mais famosa feira de Belém do Pará.

Entrem no link abaixo e ouçam.



http://www.youtube.com/watch?v=2yPZQl2pzqs

domingo, 7 de junho de 2009

Vovô Jones e Vovó Leonor


Vovó Leonor e vovô Jones

Primeira lembrança dessa dupla maravilhosa vem de uma casa simples e antiga na Av. Braz de Aguiar, repleta de gente e administrada pela vovó Leonor que fazia milagres para render a comida e os pães.
Nós éramos acarinhados por esta alma iluminada que cercada de problemas não os deixava transparecer para nós, os pequenos.
Isto era o comportamento da época na nossa imensa família, a união e a ajuda entre os núcleos familiares se sobrepunha a qualquer intempérie.
Várias vezes fomos acolhidos, de mala e cuia, na casa de Tio Tonico, para passar as más fases e estas atitudes criaram em nós o respeito pelos mais velhos, o amor incondicional a todos eles e a sensação latente de amparo constante e imediato para toda nossa vida; acho que até hoje seus espíritos, incansáveis, ainda velam por todos nós e, com certeza estarão nos esperando quando atravessarmos a porta da vida e da morte, por nosso turno.
Contavam que algumas empregadas da casa dos pais da vó Leonor, ao passarem por ela a reverenciavam dizendo que era a personificação de um dos espíritos benfazejos que velavam por todos.
O pensamento flui com tanta intensidade que meus dedos não acompanham para escrever e, se o fizesse, para cada um dos membros da família haveriam capítulos e mais capítulos.
Vovó Leonor para nós, tia Leo para os sobrinhos, sempre estava pronta para nos receber, abraçar e cuidar, se lágrimas derramou, nunca foi em nossa frente, na doença e no sofrimento do vô Jones, se em algum momento se debilitou, o fez na presença de seus anjos e santos, nunca na nossa.
Por isto a sensação de controle e harmonia que nos passava.
O vô nos deixou bem antes e ela começou uma maratona anual de dar inveja, tinha um filho em Curitiba, um em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e nós em Belém, resultado 3 meses com cada um e sempre se adaptando às rotinas de cada casa, basta dizer que meu pai tem o hábito de almoçar antes das 11:00 hs.
Quando fez 90 anos o Tito e a Ritinha organizaram uma festa maravilhosa que reuniu toda a família em São Paulo, teve missa, neto engasgando e chorando ao homenagea-la, (eu, o mais velho, fui o que mais chorou), às 4:00 hs da manhã ela se despediu dizendo que ia dormir e qual não foi nossa surpresa quando uns 30 ou 40 minutos depois voltou, banho tomada, alegre, sem um pingo de cansaço, dizendo que queria continuar na farra conosco e, só pelas 6 ou 7 horas da manhã, quando um dos tios foi ao segundo andar descobriu, que todas as crianças estavam espalhadas pelas camas, inclusive a dela e, para não incomodar ninguém, espantou o sono com um banho e voltou à cantoria, haja preparo físico.
Dizem que a pior dor é perder um filho e a vó ainda passou por esta já ao 97 anos, o tio Paulo foi se encontrar com o vô Jones.
No enterro ela permaneceu ao lado da Tia Celina e dos netos até a hora do sepultamento, abraçava um, beijava outro, acalentava um terceiro, dava a mão para tia Celina servindo de suporte para todo o grupo que lamentava a perda. Quando terminou pediu para voltar ao Rio de Janeiro e, alguns meses depois precisou ser hospitalizada para exames, e daí não se recuperou mais, partiu tranqüila, com a certeza da missão cumprida foi abraçar pessoalmente seu anjo da guarda, seus santos e os que a precederam.
Sinto saudades da vovó Leonor.

E aí família??


Qualquer vida tem fatos e lembranças que dariam para encher uma biblioteca, cada minuto vivído é um capítulo indelével, forte, que marca nossa estrutura física e espiritual, marcas que levaremos conosco para a eternidade.
As alegrias, as tristezas, os amigos, os membros da família, os percalços, as vitórias, das pequenas às grandes realizações, cada um de nós tem as suas.
A internet me propicia, hoje, um aglomerado de lembranças adormecidas que me alegram e às vezes me elevam de tal forma que sinto, realmente ser capaz de me ligar a Deus.
Fotos antigas de familiares e amigos, encontros de colegas de escola, abrem os arquivos da memória e me fazem sentir o quanto sou rico, o quanto sou feliz, o quanto produzi, o quanto acumulei.
O produzir é a criação, a evolução de cada filha, de cada neto, é vê-los crescer, aprender e na ânsia de ajudá-los tentar dar exemplos e às vezes, bote às vezes nisto, dar algum conselho, eu vejo isto, eu sinto isto e estes sentimentos me completam.
As rotas que cada um traça são únicas e nossos pequenos vão se distanciando, fazendo suas vidas e, para nós fica a companhia dos amigos e a força das lembranças.
Estou divagando um bocado mas, paciência, é assim que me sinto hoje e voces que leram o que escrevi são parte de tudo que sinto e sou.
Só vale.

sábado, 18 de abril de 2009

Quando a Neta te envolve

A turma da Paulinha fez sua despedida da escola, haviam cumprido mais uma etapa de aprendizado, na festa programada o avô coruja foi intimado a dançar Salsa colombiana com ela, até que nos saímos bem, com um pequeno susto por ter caído a saia dela. Não sei se foi programado. Acho que não. hehehe

NETOS NO JORNAL



É sempre gratificante ver notícias que mostrem aqueles que amamos, e se estão felizes ainda é maior a nossa alegria por isto a vontade de partilhar com os amigos.
Dia 17 os gêmeos Maria Eduarda e Marcello Augusto foram passear com o pai, na feira agro-pecuária e acabaram fotografados pelo Jornal de Brasília. Aí estão.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Paciência, amigo, parente, filhos, e netos

Faz algum tempo que não escrevo, acho que o passar deste tempo me fez ficar preguiçoso e meio sem vontade, só que os sentimentos fluem constantemente em mim e, hoje, revendo fotos antigas comecei a reviver os amores que se foram, os amores que chegaram, os amores que nos sustentam.
A melancolia toma conta e se mistura à tristeza, à saudade, à alegria como um caldeirão sendo mexido, misturando-se tudo no caldo da vida.
Dizer que são muitos anos não acho, dizer que passaram rápido também não acho, dizer que foram vividos sim, tenho certeza, os erros e os acertos se somaram e fizeram de mim o que sou hoje, ainda precisando ser burilado pela vida mas com muito mais paciência para entender a família como um todo e como pequenas individualidades, principalmente nos mais próximos, esposa, filhos, netos, genros.
E os amigos, quanta saudade até mesmo daqueles que não consigo mais ter a imagem na memória, acho que por isto os sinto mais, imagens diluídas que são parte de mim, do meu todo mas não consigo ver, não consigo mensurar, é como se estivessem já agregados em meu eu, não havendo mais a necessidade de permanecerem focados, são os tijolos que me construíram que a argamassa da vida cobriu.
Os que permanecem aparecendo na memória sãos os que ainda me ajudam a completar a vida.
Interessante o poder que a imagem tem em nos proporcionar estes sentimentos, vi fotos de toda a família, senti saudades de todos os que se foram , mas que estão abrindo nossos caminhos em espírito e amor, vi fotos de festas, de viagens, de nascimentos, quase pude lembrar conversas e cantos e músicas, o som como um a coisa viva entrava em meu cérebro e cada soluço, e cada riso me diziam - "tua vida é farta" – " tua vida é rica" – "tua vida é plena".
Este desabafo é uma projeção do amor que sinto por vocês, que estão presentes na minha vida.

Beijos e abraços

Jones